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Noções básicas II
SEMITOM
A menor distância possível entre uma nota e outra (no sistema ocidental) é o semitom, também chamado de meio tom. Assim, quando movemos o dedo no braço do baixo de um espaço para o imediatamente posterior ou anterior, andamos um semitom. Se o movimento vai em direção ao corpo do baixo é um semitom ascendente, se afasta-se do corpo do baixo é descendente.
TOM
Dois semitons fazem um tom, ou tom inteiro. Assim, quando andamos dois espaços no braço do baixo, andamos um tom. Da mesma forma que o semitom, pode ser tom inteiro ascendente ou descendente.
ESCALA
"Uma escala é um conjunto de notas sucessivas entre cujos graus temos um intervalo fixo determinado."
Ex:
Escala de dó maior
O termo escala vem do latim "scala" que significa escada. Talvez pelo aspecto gráfico ou pela impressão sonora de "caminho" por onde se pode subir ou descer, por analogia, adotou-se esse termo.
O sistema musical ocidental utiliza sete notas, convencionou-se chamá-las: do, re, mi, fa, sol, la, si.
Cada nota é um som com um comprimento de onda específico. Nas oitavas centrais o dó tem 523,3 hrz, o ré 587,3 e etc. Provavelmente o comprimento de onda mais conhecido é o padrão 440 da nota lá, usado como referência (nos diapasões) para a afinação de instrumentos.
Para entender melhor o que são escalas é preciso entender o que são graus.
GRAU
Como as escalas seguem relações fixas de distância entre notas em sequência, as notas dessas sequências costumam ser chamadas de graus.
Talvez você esteja se perguntando: mas para que complicar chamando de graus notas que, afinal, já se chamam notas, e tem seu próprio nome?
É para que tenhamos uma referência que nos permita aplicar a qualquer sequência de notas, independente de seus nomes. Vejamos por exemplo o caso da escala maior natural.
ESCALA MAIOR NATURAL
A escala maior natural é a que tem a estrutura:
"tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom"
Ou seja, tem um tom entre o primeiro e segundo graus (a primeira e a segunda nota), o mesmo entre segundo e terceiro, meio tom entre terceiro e quarto, um entre quarto e quinto, quinto e sexto e sexto e sétimo, e finalmente meio entre sétimo e oitavo (repetição da tônica, ou primeiro grau). Veja a figura abaixo:
No exemplo acima temos a escala de dó maior natural. Como voce pode ver ela segue esta estrutura, aliás, é a originadora desta estrutura, e tanto é assim que é tomada como padrão, ou seja, sempre que falamos em alterações estamos falando de alterações desta estrutura**.Dela também saem todos os padrões intervalares, pois nela todos os intervalos são ou maiores ou justos.Assim quando falamos em terça menor por exemplo, falamos em menor do que a que encontramos no modo maior natural em meio tom. O mesmo para quinta diminuta (-1/2) , ou quarta aumentada (+1/2), ou para qualquer grau alterado.
Outra coisa a reparar no exemplo: temos acima das notas indicações números romanos. Estas cifras romanas indicam o grau a que corresponde cada nota.
Os nomes destes graus são:
I - primeiro grau tônica tônica
II - segundo grau supertônica segunda
III - terceiro grau mediante terça
IV - quarto grau subdominante quarta
V - quinto grau dominante quinta
VI - sexto grau superdominante sexta
VII - sétimo grau sensível sétima
E por que destes nomes todos e destes tais "graus"?
Simples , para que possamos falar deles, abstraí-los. Para que eu possa falar para você a palavra "tônica" e voce possa saber que me refiro à primeira nota de uma escala, independente da tonalidade, de que nota seja num caso particular. Para que não haja confusões.




HOMERO FEIJÓ
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